THELYPTERIDACEAE

Thelypteris macrophylla (Kunze) C.V.Morton

LC

EOO:

4.442.294,072 Km2

AOO:

92,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

A espécie ocorre nos estados Acre, Pernambuco, Bahia, Alagoas, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro (Salino, Almeida, 2012), Amazonas, Pará e Rondônia (CNCFlora, 2011).A espécie ocorre na região litorânea, próximo ao nível do mar, em até 1000m de altitude (Matos, F. B., 965, CEPEC 110594).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Tainan Messina
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Categoria: LC
Justificativa:

?Espécie amplamente distribuída e presente em Unidades de Conservação.

Perfil da espécie:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes: Em uma área de 0,72 ha da borda de fragmento florestal no sul da Bahia foi encontrado uma população com 11 indivíduos (Paciencia; Prado, 2005)

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica, Amazônia
Fitofisionomia: Floresta estacional semidecidual e floresta ombrófila densa, (Salino; Almeida, 2009).Floresta de terra-firme (CNCFlora, 2011)Floresta periodicamente alagável (Salino; Semir, 2004)
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland
Detalhes: Em São Paulo a espécie foi encontrada exclusivamente na planície litorânea da Serra do Mar. Nos estados Espírito Santo e Minas Gerais a espécie ocorre no interior da florestas periodicamente alagadas(Salino; Semir, 2004). Embora não haja registros, Salino e Semir (2004) sugerem que nas florestas litorâneas de São Paulo provavelmente a espécie também ocorra em floresta alagável.A espécie tem hábito terrícola (CNCFlora, 2011) e ocorre em locais úmidos (Salino; Semir, 2004)

Ameaças (4):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Agriculture
Hoje, grande parte das florestas úmidas do sul da Bahia estão fragmentadas como resultado da atividade humana realizadas no passado, tais como o corte madeireiro e implementação da agricultura (Paciencia; Prado, 2005). Estima-se que a região tenha 30.000ha de cobertura florestal (Paciência; Prado, 2005), 40.000ha em estágio inicial de regeneração e 200.000ha em área de pasto e outras culturas, especialmente cacau (Theobroma caçoa L.), seringa (Hevea brasiliensis Muell. Arg.), piaçava (Attalea funifera Mart.) e dendê (Elaeis guianeensis Jacq.) (Alger and Caldas 1996). Especificamente em Una, 27% da cobertura florestal é ocupada por pasto, 15% de floresta em estágio inicial de regeneração, 6% de plantação de cacau e 2 de plantação de seringa (Pardini, 2004). A maioria das propriedades particulares são fazendas de cacau, o principal produto da agricultura (Paciência; Prado, 2005)
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
O Estado de São Paulo representa hoje cerca de 18% da remanescente no Brasil, concentrando-se ao longo do litoral e encostas da Serra do Mar, significando cerca de 8,3% da área do Estado e 83,6% da vegetação nativa ainda existente no Estado (Costa, 1997).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
No decorrerdo processo de ocupação das terras pelo colonizador português, diversos tiposde atividades destruidoras se destacaram a eliminação das matas de Pernambuco, taiscomo a defesa dos colonos contra os ataques constantes de indígenas asqueimadas durantes as freqüentes lutas dos colonizadores contra indígenas, asconstrução de estradas, barragens, vilas, cidades, mineração, etc. e asderrubadas destinadas ao desenvolvimento da pecuária bovina extensiva eagricultura (canaviais, cafezais, mandiocais, etc). A substituição da MataAtlântica pela cultura da cana a partir do período colonial representa aprincipal causa do processo de degradação desse bioma, agravando-se com opro-álcool, em 1974. O que restou da floresta continua a ser devastada econsumida para usos diversos, além do intenso e desordenado processo de ocupaçãode sua área de ocorrência (Lima, 1998). Dados de 2010 relatam que dos 9.929.608ha de Pernambuco coberto por Mata Atlântica, apenas 229.272 ha sãoremanescentes do bioma (SOS Mata Atlântica; INPE, 2011). O município deJaqueira apresenta 8.972 ha em bioma Mata atlântica e em 2010 apenas 1.216 ha representama área remanescente (SOS Mata Atlântica; INPE, 2011)
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
A cobertura vegetal do estado do Espirito Santo, antes praticamente toda recoberta pela Mata Atlântica, tem uma história de devastação cujos registros remontam aos do início de sua colonização. A destruição e degradação do habitat é, sem dúvida, a maior causa de perda de biodiversidade no estado. Subsequentes ciclos econômicos, como o da exploração da madeira, da agricultura cafeeira, dos "reflorestamentos" homogêneos (Pinus e Eucaliptus), a incidência de espécies exóticas invasoras e sobre-exploração de plantas ornamentais são algumas principais ameaças incidentes sobre a flora do estado (Simonelli ; Fraga, 2007).

Ações de conservação (3):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
Extinta (EX). Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA - SP, 2004).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
A espécie ocorre nas seguintes unidades de conservação: RPPN Usina Colônia, PE, RPPN Usisa Serra Grande, AL, Parque Nacional do Pau-Brasil, Parque Nacional Monte Pascoal, RPPN Caminho das Pedras, APA Tinharé-Boipeba, RPPN Serra Bonita, BA, Reserva Biológica Poço das Antas, RJ (CNCFlora, 2011)
Ação Situação
3.3 Biology and Ecology on going
No Amazonas a espécie foi estudada na grade do projeto PPBio, lago da usina hidrelétrica Balbina (CNCFlora, 2011)